Naturalmente eu preciso de vida
Girando ao redor do que penso existir
Claro sinal de que nada que existe
Resiste aos limites do ser
Naturalmente isso tem seus critérios
Sua forma, seus termos, suas águas, seu ar
Folha, semente e um sopro de vida,
Ciranda, retina e prazer
Acordar
Sem perguntar se o fim
Já chegou
Ou se virá depois
Das se-eis
Junto das marcas que trazem meu corpo
Ficaram amargas aquelas questões
Olhos feridos e várias perguntas
Trazidas do berço pra mim
Surgem com flores e frutas de plástico
Sonhos de ouro e gases letais
Copos com óleos, saladas de cédulas
Máscaras pra respirar
Acordar
Sem perguntar se o fim
Já chegou
Ou se virá depois
Das se-eis
Da Terra Azul ficaram leis
Sem tribunal
Da Terra Azul nasceu a flor fi nal
Da Terra Azul surgiram réus
Pra responder
Pelo egoísmo dos seus an ces trais