Trago o alecrim, trago saramago, Cheira-me a jasmim
O resto que trago
Trago umas mezinhas para o coração
Feitas das ervinhas que apanhei no chão
Sou filha das ervas, nelas me criei
Comendo-as azedas todas que encontrei
Atrás das formigas, horas que passei
Sou filha das ervas e pouco mais sei
Rosa desfolhada, quem te desfolhou
Foi a madrugada que por mim passou
Foi a madrugada que passou vaidosa
Deixou desfolhada a bonita rosa
Ramos de salgueiro, terra abrindo em flor
Amor verdadeiro, é o meu amor
Papoila que grita no trigo doirado
Menina bonita, rainha do prado
Sou filha das ervas, nelas me criei
Comendo-as azedas todas que encontrei
Atrás das formigas, horas que passei
Sou filha das ervas e pouco mais sei