Um dia, à tarde,
Daqueles bons de morrer
Seus olhos vertem
Mentiras que sei
Horas que não passam
Torturando ninguém
Ignorando o óbvio,
Coisas que errei
Nas feridas de minha miséria,
Vestígios de esquecida glória,
Meias verdades tão belas sobre mim
Em velho gosto de ausência
Escravos de fútil carência
Atos velados que contam tanto sobre mim
Tão belos olhos
Que me fazem sofrer
Tão belos olhos
Que quero esquecer
Em cruel espelho
Não quero me ver
Em seu reflexo
O pior em mim
Nas feridas de minha miséria,
Vestígios de esquecida glória,
Meias verdades tão belas sobre mim
Em velho gosto de ausência
Escravos de fútil carência
Atos velados que contam tanto sobre mim
(solo)
Nas feridas de minha miséria,
Vestígios de esquecida glória,
Meias verdades tão belas sobre mim
Em velho gosto de ausência
Escravos de fútil carência
Atos velados que contam tanto sobre mim
Um dia, à tarde
Horas que não passam
Tão belos olhos
Tão belos olhos