O cansaço me ronda como algoz
Meu silêncio se impõe sobre mim
Manda em minha vontade me faz mudo
E me vejo bem mais sozinho assim
E o tempo que fico passa lento
Nessa sua rotina sempre igual
Entre paredes foscas de meu quarto
Segue a vida num rito canibal ôôô
Que sobrou e o que inda virá
Que se fez se fará o que será
Quanto tempo ainda há de passar
Só o tempo assim indiferente
Um juiz que me julga no presente
Pede contas vai me sentenciar
Qual será o meu prêmio ou castigo
Não me diga não faça isso comigo (bis)
Pois somente o tempo é quem dirá
ôôô