Quantos verões ainda vão ser
invernos para o meu ser
enquanto não te tenho amor
sigo cantando você
Quantas flores, primaveras
para mim serão meras
enquanto eu for singular
ninhos perdidos vão me abrigar
eu paro o tempo e se for preciso
bebo toda a água do mar
pra te fazer crer no amor
que sinto por você