E se o rio quiser recolher, como manso, como rastro
Como sábio, como escravo E se agente parar?
Ah! Ah! Sede de ver tudo acabar
Perder o chão Vamos ventar, virar carvão pra consumar
E se o louco nos amanhecer? Feito ingênuo Feito lábio
Feito um traço, um desenho E se a gente entender?
Ah! Quero escorrer, ser virar teu leito
Pra me encontrar, ar pra sufocar, quebro no chão, mão
Cato o vapor, cor, morro maior, qual mais do que o amor
Pra ‘eternizar
E se tudo virar explosão? Pelas ruas, na calçada
Na esquina, no veneno, na mão dela E se a gente calar?