Hoje que a mágoa me apunhala o seio
E o coração me rasga atroz, imensa
C#7(9-)
Porque eu hoje só vivo da descrença
À noite quando em funda soledade
Minh'alma se recolhe tristemente
C#7(9-)
Se acende o círio triste da Saudade
E assim afeito às mágoas e ao tormento
E à dor e ao sofrimento eterno afeito
Para dar vida à dor e ao sofrimento
Da saudade na campa enegrecida
Guardo a lembrança que me sangra o peito
Mas que no entanto me alimenta a vida