Letra de
Samba do Fim do Mundo

Somos a contraindicação do Carnaval
Nagô do tambor digital
Fênix da cinza de quarta, total
O MST da rede social
Sabendo de onde vêm as crianças, alarma
Assim como cê sabe de onde vem as armas
Grana de judeu, petróleo árabe, negócios
Mas sangue e suor são sempre nossos, chefe
Ai, vai ter 157 e 12 lá
Enquanto a Unicef vier depois das HK
Sem blefe ou teoria
CDF do que não presta, olha pra esse lugar
E os rapper brinca de cafetão, vim tipo um afegão
Nova Tropicália, velha ditadura
Nossa represália, fuga da vida dura
Ação necessária por nossa bandeira
Que isso é a reforma agrária da música brasileira
Quantas noites cortei
É importante dizer
Que é preciso amar, é preciso lutar
E resistir até morrer
Quanta dor cabe num peito
Ou numa vida só
É preciso não ter medo
É preciso ser maior
(repete a cifra na musica toda)