A ver, no em-sido pelos campos-claros: estórias
Se deu passado esse caso, vivência é memória
Nos Gerais, a honra é-que-é-que se apraz
Cada quão sabia sua distrição
Vai que foi sobre esse era-uma-vez, 'sas passagens
Em beira-riacho morava o casal: personagens
Personagens, personagens
A mulher tinha o morenês que se quer
Verdeolhar dos verdes do verde invejar
Dentro lá deles diz-que existia outros gerais
Quem o qual, dono seu
Esse era erroso, no à-ponto-de ser feliz demais
Ao que a vida, no bem e no mal dividida
Um dia ela dá o que faltou
Ô, ô, ô
É buriti, buritizais
É o batuque corrido dos gerais
O que aprendi, que aprenderás
Que nas veredas por em-redor Sagarana
Uma coisa é o alto bom-buriti
Outra coisa é buritirana
A pois que houve no tempo das luas bonitas
Um moço êveio: - Viola enfeitada de fitas
Vinha atrás de uns dias para descanso e paz
Galardão: - Mississo-redó: Falanfão
No-que: "-se abanque "
Que ele deu nos óio o verdejo
Foi se afogando, pensou que foi mar, foi desejo
Era ardor, doidava de verde o verdor
E o rapaz quis logo querer os gerais
"-Que sim", que ela disse verdeal
Quem o qual, dono seu
- O moço ficou sem ser macho
E a moça ser verde ficou
Ô, ô, ô
É buriti, buritizais
Quem quiser que cante outra
Mas à-moda dos gerais
Buriti: rei das veredas
Guimarães: buritizais!