Letra de
Ruinas da Babilônia

Veja a face sofrida dessa gente, Tanta gente sofrida, /
Buscando uma vida descente, Buscando um pouco de paz em suas vidas. /
Mães que sofrem sós pro seus filhos /
Pobres e desassistidos, /
Pais que se escravizam sem ter sequer /
O leite e o pão dos seus garantidos. /
Melhor nem ter com quem contar, Do que contar com quem, com quem só quer se
aproveitar, /
Da boa fé dos que precisam; Se dão algo, algo mais eles visam /
Só em seus interesses se inspiram, Nada, nada, de coração, terão pra lhe dar. /
Eleve ao Mais Alto o seu pensamento. /
È preciso ter fé, é preciso saber dar tempo ao tempo; /
Dentro de sí você achará /
a força contida do firmamento /
e jah então lhe proverá, Nada, nada do que for preciso lhe faltará. /
Do outro lado eu vejo a soberba desses ignóbeis senhores /
Que na boa aparência escondem a sua ganância, toda a sua indecência, /
Bem cuidados senhores da suas riquezas, senhores dos muitos favores, /
Das vantagens fáceis do poder, senhores do trafico de influência. /
Distribuem gracejos e sorrisos afáveis em seus jantares e encontros agradáveis, /
Eles herdarão as ruínas da Babilônia, /
Senhores que são, miseráveis senhores de tantas e tantas riquezas, /
Eles herdarão os escombros da Babilônia, /
Até o chão fugirá dos seus pés, ruirá com eles a sua grandeza