Letra de
Ritual de Morte e Manada

Gritos de guerra e uma tropilha em disparada,
Vigor de eguada em desespero e fim de luz,
Nenhuma cruz a demarcar que este perau
Foi vendaval, portal da morte sem consolo,
Ritual crioulo a consumir pêlo e carnal
Pêlo e carnal
Num baio ruano um índio pampa boleador,
Força e calor em tantos outros sem bandeira
Que a polvadeira disfarçou na correria
E a valentia deu olhar de boleadeiras!
De boleadeiras!
Ah! Iahaha! Iahaha! Iahaha!
Correndo eguada por motivos de fronteira,
Gritos de guerra no olhar das boleadeiras
Gritos de guerra no olhar das boleadeiras
(solo)
A vida é um laço que se estende frente aos homens,
Também consome quem se vai rumo ao perau.
Ser imortal é deixar frutos quando passa,
Ser a torcasa pela paz dos semelhantes,
Frente aos errantes - ser bandeira de uma raça
De uma raça
Num baio ruano um índio pampa boleador,
Força e calor em tantos outros sem bandeira
Que a polvadeira disfarçou na correria
E a valentia deu olhar de boleadeiras!
De boleadeiras!
Ah! Iahaha! Iahaha! Iahaha!
Correndo eguada por motivos de fronteira,
Gritos de guerra no olhar das boleadeiras
Gritos de guerra no olhar das boleadeiras
Das boleadeiras
Das boleadeiras