O sol potro colorado se emborca atrás
das coxilhas
E a tarde exausta repousa na cama das
Maçanilhas
Silhuetas singram serenas povoando os
olhos de graça
Aos poucos veste horizonte com o pala
branco das garças
Ruflando as plumagens densas do céu
derrama o efeito
De alvas pérolas vivas e as nuvens
trazem no peito
Em revoada elas chegam adornando as
Amplitudes
E aportam nas copas altas da ilhazinha
(As garças são peregrinas pois são
livres pra voar
Levam as gotas do orvalho trazem o sol
pra se deitar
Nasceram pra ser teatinas com a sina de desbravar
Tem açudes como albergues e o mundo
para morar, para morar)
Int.