De vez em quando, quando boto a mão nos cobres
Não existe china pobre, nem garçom de cara feia
Eu sou de longe, onde chove e não goteia
Não tenho medo de potro, nem macho que compadreia
Boleio a perna e vou direto pro retoço
Quanto mais quente o alvoroço, muito mais me sinto afoito
E o chinaredo, que de muito me conhece
Sabe que pedindo desce, meu facão na "28"
Remancheio num boteco ali nos trilhos
Enquanto no bebedouro mato a sede do tordilho
Ouço mugindo o barulho da cordeona
E a velha porca rabona, retouçando no salão
Quem nunca falta é um índio porco e grosso
De apelido Pescoço, da rabona ao querendão
Introdução
(Entro na sala no meio da confusão
Vou meio atarantado que nem cusco em procissão
Quase sempre chego assim meio com sede
Quebro o meu chapéu na testa de beijar santo em parede
Me serve um liso daquela que matou o guarda)