O meu coração de caipira, suspira ao ver na cidade
Um povo que já não conserva a pureza e a simplicidade
Recordo dos tempos de outrora vivendo lá no meu sertão
Do meu alazão companheiro, os bretes e o gado leiteiro
E as águas lá do ribeirão
(Intro)
Aqui eu não vejo a alegria que via lá no interior
As pessoas que junto cresciam em paz, com respeito e amor
Me vejo numa cantoria com minha viola na mão
Onde a família reunia, cantava até clarear o dia
Em volta de um fogo de chão
(Intro)
São poucos que me compreendem e julgam que falo a verdade
Que as coisas mais simples da vida nos trazem a felicidade
Que o ponteio desta viola ecoe em seu coração
Plante a raiz sertaneja, e não importa onde esteja
Defenda com honra este chão