Porteiro suba e diga aquela ingrata,
que aquí a espero, não sairei
até lhe ter lançado em pleno rosto
o meu desgosto
e a vergonha que passei.
No tema, não estou embriagado,
vim controlado pra ver se é,
se é fato que ela troca os meus abraços
por uns palhaços que vêm ao cabaré.
E diga a esses trouxas,
que bebem e comem,
que aquí tem um homem,
disposto ao que for.
Mas diga prá ela
que espero tremendo,
sofrendo e gemendo,
morrendo de amor.
Dois anos são passados desde quando
ela chorando me apareceu,
dois anos eu lutei para salvá-la
para tirá-la da miséria em que viveu.
E tudo para que se me enganava,
me atraiçoava, fingindo amar.
Porteiro suba e diga aquela ingrata
que aqui espero
o cabaré fechar.
E diga a esses trouxas,
que bebem e comem,
que aquí tem um homem,
disposto ao que for.
Mas diga prá ela
que espero tremendo,
sofrendo e gemendo,
morrendo de amor.
Cifrado por Roberto Crescioni [email protected]