numa jaula qualquer do prédio em frente ao teu
vive a bela-fera-adormecida-mulher
tu só pensas nela
ela só toma sol de madrugada quando nada é imoral
numa janela qualquer do teu zoológico moral
vive um morto-vivo, um bom-selvagem-animal
no fundo é bom sujeito
cumpre condicional de madrugada quando nada é ilegal
e o que se escondia no porão
sai pelos poros pela transpiração
e lava tua alma
lava de vulcão
e o que se escondia no porão
sai pelos poros pela transpiração
e lava tua alma
lava de vulcão
um curto-circuito no teu círculo social
apaga toda a tua memória: black-out total
um porta-retratos quebrado no chão
enterra todo o teu passado, queiras ou não
numa vala qualquer do teu cemitério racional
numa esquina qualquer da tua cidade natal
e é um Deus nos acuda
ninguém te ajuda
de madrugada quando as fadas dizem: "!tchau!"
e o que se escondia no porão
sai pelos poros pela transpiração
e lava tua alma
lava de vulcão
e o que se escondia no porão
sai pelos poros pela transpiração
petróleo das veias
panela de pressão
!transborda porão!
!transborda porão!
!transborda porão!
!transborda porão!
!transborda porão!
!transborda porão! (alivia a pressão)
!transborda porão!
!transborda porão! (alivia a pressão)
e o que se escondia no porão
sai pelos poros pela transpiração
e lava tua alma
lava de vulcão
e o que se escondia no porão
sai pelos poros pela transpiração
petróleo das veias
panela de pressão
!transborda porão!
!transborda porão!
!transborda porão!
!transborda porão!
!transborda porão!
!transborda porão! (alivia a pressão)
!transborda porão!
!transborda porão! (alivia a pressão)
!transborda porão!
!transborda porão!
A versão demo do "!Tchau Radar!" termina durante o solo.