Letra de
Por Acaso

Nas quebradas da cidade
Nas ruas nenhuma alma viva
Nem nos Becos, nem nas estações.
Arraiais de detalhada paisagem
Que vistos na água da chuva
Que brilha nos vidros dos carros
Onde já não se contenta
Em só ter ilusões,
Fora de casa, ou procurando qualquer coisa por aí.
Estranhas ruas fora dos mapas
A carência somando com o nada
Aos olhos de quem pode ver
As mudanças que surgiam na cultura dessa gente
Inexplicavelmente eram
Como se fossem um furacão
refrão
Mas nada é por acaso
Nem um milagre acontece
Nem tudo que reluz é ouro
Nem se pode crer em tudo que aparece.
(Refrão)