As sirenes, cantamos
Entre nós e eles, uma luz
Um disparo, um clarão
Feito um raio feito, um trovão
Tempestade, noite qualquer
Na cidade a gente se vira como puder
E o dinheiro, sujo então
Cai nas mãos de outro e o outro cai no chão
Um espelho, um pode só
Se contemplam, se completam feito um nó
E a polícia e o ladrão
Nesse bang bang, sangue pelo chão
E esse medo de morrer cedo
E esse medo de morrer cedo demais