Letra de
Poema de Um Bruto

Sim,sou como as flores novas,como aroma de brasa,sou a bronca
Da chuva no telhado da casa sim quem me vê deste jeito
Aparente de um bruto não escuta meu peito pra saber o que escuto
Se sustento uma espada,dizem logo que ofendo nunca me perguntaram
De quantos me defendo. / Vivo neste jogo selvagem de um amor
Na cangalha e assumindo a coragem de um herói sem medalha
Sim quando eu sinto esse corte que mutila o carinho como um sinal
De morte numa cruz no caminho enfeitada de flores amarelas do ipê ee
Sinto um horror que se deita truculento em meu peito e essa dor que se
Enfeita/agitando meu peito nesse medo bandido de ficar sem você * * *)
(Declamando) sim/é essa a sinistra visão de mais não ver/é esse sufoco,
Esse medo enrugado que se faz desgovernado a correr por dentro de mim
Como princípio de morte/ é esse corte me lanhando aos poucos por isso,
Este meu grito aflito.essa falta de troca,essa forma imprecisa que me
Inferniza/ esse nó de arame e fel,toda essa coisa louca que você coloca
Em minha boca atingindo o céu. A mesma boca que te canta o canto mais
Puro e doce que essa vida faz boca que xinga, grita e achincalha, que te
Chama de meu bem, de canalha/grosseira e áspera como o ananás
Agressivo por fora; por dentro, gostoso, puro e bom demais.eu sou mais
Ou menos assim.e é por isso que mordo, sofro e berro,com essa brasa que
Me ferra ao ferro,nesta agonia que me faz sofrer.não é nem medo de
Morrer qual nada,ou de ter minhas mãos ou pernas decepadas.o único
Medo mesmo q eu tenho é o de te perder, é o de te perder, é o de te perder .
Sim quando eu sinto esse corte que mutila o carinho como um sinal
De morte numa cruz no caminho enfeitada de flores amarelas do ipê ee
Sinto um horror que se deita truculento em meu peito e essa dor que se
Enfeita/agitando meu peito nesse medo bandido de ficar sem você