Há de aparecer outro desses aviões
Enquanto bebo o meu café
Despedaçando as manhãs.
Quantas vezes vi o céu partir,
Quantas vezes eu vi os furos no espaço
E as aves sinistras de aço
Com olhares certeiros e bicos traiçoeiros a voar
Impondo o medo ao mundo
Que em menos de um segundo acabará.
Há de acontecer quando estivermos a sós
Melhor sair agora, mas não sair pra fora.
Melhor sair. Vou embora.
Há de perecer como bolhas de sabão