Vi lá em cima no céu brilhando
Mas de uma lua não estou na terra
Nenhuma nuvem ninguém na nave
Vênus ou Marte aonde estou
Nessa solidão selvagem e silenciosa
Clima carregado de suspeitas
Eu espreitava aguardava a hora exata
De voltar pro meu planeta
Súbito clarão veio de cima num susto, num átimo
Imprimiu uma mensagem numa pedra, um relâmpago elétrico
Depois de ler e reler o texto escrito
Constatei aflito ser um ultimato um veredicto
Abandone as esperanças tudo por aqui é teia de aranha, seu mosquito
Você profanou a minha carne com essa geringonça estúpida daqui não sairás
Pois agora aqui será teu paradeiro
Pesadelo purgatório teu inferno
Paraíso nunca