Arranquei essa tirana do bojo do violão
A sorte é uma cigana que escreveu na minha mão
No meio dos seus rabiscos, só duas coisas eu entendo
Correr mundo, correr risco, o resto é seguir vivendo
Correr mundo, correr risco, o resto é seguir vivendo
Meu coração é um alazão passarinheiro (2 VEZES)
Sem freio, nem ferradura, riscando o casco no vento.
Refrão (BIS)
Só por paixão ele galopa assim ligeiro
Pois empaca que nem mula diante do sofrimento
Risquei fogo fiz fandango bem no meio do terreiro
Meu senhor dono da casa não me vendo por dinheiro
Mas barganho pelo encanto do calor e da amizade
Em troca lhe dou meu canto pra alegrar sua saudade
Meu coração é um alazão passarinheiro (2 VEZES)
(Palmas)
Fui me embolar com ela num barranco beira rio
E os peixes batiam palmas de tanto amor que se viu
E os peixes batiam palmas de tanto amor que se viu Refrão