VOCÊ MORA ATRÁS DE MIM
COM OLHOS DE MEDUSA
DESDE QUE EU PAREI NO TEMPO
E VOCÊ FOI EMBORA
HOJE EU SOU DE PEDRA
POIS DEIXO QUE ME SEDUZA
NÃO SEGUI CONSELHOS
ABRI A CAIXA DE PANDORA
VEJO FRENTE A FRENTE
EU E MINHA ETERNA MUSA
COMO SE O PASSADO
VOLTASSE A VIVER AGORA
TENHO SEMPRE ESSA CERTEZA
AINDA QUE CONFUSA
AVIDA VAI PASSANDO INTEIRA
E FINGE QUE IGNORA
VOCÊ, QUE ATRAVESSA O TEMPO
E QUE ULTRAPASSA ESPAÇOS
VOCÊ, QUE INVADE O MEU CAMINHO
E ME ATRAPALHA OS PASSOS
NEM PERCEBE E NEM TEM CULPA DE QUE SEJA ASSIM