Eu distante no silêncio que me invade
Ilhado em minha mente estou aqui
Saboreando um novo cenário
Mergulho fundo para me regenerar
Pois a vida nada calma
Braçada por braçada permito-me então verbalizar
Tudo o que penso, que sinto, que vivo
Analogamente a vida é como o mar
Imenso e tão belo mas pode te afogar
Basta então nunca deixar de nadar
Ver a lição que ela ensinar
Quando a tarde preenche o céu entre as nuvens
E eu já não preciso tentar me esconder
Quando sopra o vento eu me sinto tão livre
Assistindo a onda na pedra bater
Quando tudo passa tão breve e tão rente
Que a gente não pode nem deve esquecer
Olho o horizonte e voo tão longe
Pois o meu destino sublime
Reserva um novo alvorecer
Sim
De tempo em tempo
O mundo se transforma e a gente nem consegue
Reparar
Seja implacável ou imprevisível
O oceano veio em ondas me encontrar
Mas
Por um instante
Fechada a cicatriz consigo discernir com lucidez
O que é a causa e o que é a cura
Analogamente a vida é como o mar
Imenso e tão belo mas pode te afogar
Basta então nunca deixar de nadar
Ver a lição que ela ensinar
Quando a tarde preenche o céu entre as nuvens
E eu já não preciso tentar me esconder
Quando sopra o vento eu me sinto tão livre
Assistindo a onda na pedra bater
Quando tudo passa tão breve e tão rente
Que a gente não pode nem deve esquecer
Olho o horizonte e voo tão longe
Pois o meu destino sublime