Letra de
O Último Cigano

Dorme velho cigano,
Segue lenta a carroça,
Para aonde vai, para onde.
Os comboios não existem mais
Nem companheiros nem sonhos
Nem violinos, nem punhais.
Sonha velho cigano,
Velhos sonhos, ancestrais
Sem suas danças e vinhos
Sem violinos nem punhais.
Estradas de Andaluzia
Morochas, pandeiros, cristais
Brincos e moedas de prata
Mil violinos seus punhais
Forja no bronze da noite
Segredos e memoriais Solo
Trepida o fogo dos sonhos
Vai a carroça para o nunca mais
O que existe atrás no horizonte
Uma lua cigana e a carroça ao luar lá lá lá
Estradas