Letra de
O Matuto

O tempo passa, as horas chegam feito minuto
O que plantei cresceu depressa já me deu fruto
O que semeio garanto sempre colheita boa
Tenho certeza quem faz o mesmo o tempo voa
Feliz daquele que sabe bem o que é plantar
Que sabe onde vive feliz sem reclamar
Feliz daquele que a consciência está tão leve
Alma inocente pura e clarinha parece neve
Falo de mim este matuto que aqui expressa
Pareço um índio de pé no chão sou da floresta
Minha morada esse sertão que Deus me deu
A mata é pura conheço e aqui o doutor sou eu
Verde que cerca esse meu pedacinho de chão batido
Chuva que molha o meu arroz feijão e o milho
Cuido daqui como se o mato fosse o meu filho
Cuido daqui tiro daqui o que eu preciso