O sol que veste o dia
O dia de vermelho
O homem de preguiça
O verde de poeira
Seca os rios os sonhos
Seca o corpo a sede na indolência
Beber o suco de muitas frutas
O doce e o amargo
Indistintamente
Beber o possível
Sugar o seio
Da impossibilidade
Até que brote o sangue
Até que suja a alma
Dessa terra morta
Desse povo triste
Contribuição: Alexandre Torres([email protected])