Não quero mais
Amar a ninguém
Não fui feliz
O destino não quis
O meu primeiro amor
Morreu como a flor
Ainda em botão
Deixando espinhos
Que dilaceram
Meu coração
Semente de amor sei que sou
Desde nascença
Mas sem ter brilho e fulgor
Eis minha sentença
Tentei pela primeira vez
Um sonho vibrar
Foi beijo que nasceu e morreu
Sem se chegar a dar
Não quero mais
Às vezes dou gargalhada
Ao lembrar do passado
Nunca pensei em amor
Nunca amei nem fui amado
Se julgas que estou mentindo
Jurar sou capaz
Foi tudo um sonho que passou
E nada mais
Não quero mais
O que dou prefe-rência hoje em dia
É viver com bastante ale-gria
E o sorriso que me faz esconder
Saudade que me faz sofrer.
Roberto Crescioni