Um dia destes vais bater a minha porta
A dizer que já não dormes de tanto pensares em mim
Eu sacudo os ombros e grito que não me importa
Sempre te avisei que irias acabar assim
E agora vais dizer a toda gente que a culpa é minha
E que é mim que mora a razão do teu desgosto
Só eu sei o tanto que eu já chorei sozinha
Se queres dar o meu nome à tua raiva, ei
Eu não me importo
Eu não me importo
Um dia destes vais chegar a minha casa
A dizer quе já não comes de tanto pensarеs em mim
Eu rio e pergunto: Não eras tu quem achava
Que ia ficar melhor quando chegássemos ao fim?
E agora vais dizer a toda gente que a culpa é minha
E que é mim que mora a razão do teu desgosto
Só eu sei o tanto que eu já chorei sozinha
Se queres dar o meu nome à tua raiva, ei
Eu não me importo
Eu não me importo
Eu não me importo
Eu não me importo
Eu renasci na despedida, tu não vês?
Eu sigo de cabeça erguida, tu não vês, na-a-a
O grito da tua raiva não me acorda-a
E se não sentiste o romper da corda
Eu não me importo
Eu não me importo
Eu não me importo
Eu não me importo
Eu não me importo
Eu não me importo
Eu não me importo