Se eu pudesse estaria agora
Agarradinho com quem me adora, bebendo um trago e curtindo um som
Mundão velho sem porteira
Eu amarrava aquela fogueira, mas que lasqueira, mas que trem bom!
Não posso viver sem ela
Quando me lembro dos beijos dela, quando me lembro que ela me ama
Saudade agarra a apertar
Eu sinto vontade até de urrar, sair por mundo comendo grama
O cabra quando é valente
Sendo machão finge que não sente, mas ele vive num desespero
Fica quieto com dor na alma
Nos braços ele se acalma, fica mansinho igual um carneiro
O cara que está distante
Lembra seu bem a todo instante, coração pula, o sangue esquenta
Quando o sujeito está apaixonado
Soluça, chora e fica calado, assim não tem tatu que agüenta.
Pra quem ama não tem distancia
Não tem fronteira, o sujeito avança, só pra ver seu amor preferido
Quem ama mulher casada
É perigoso na encruzilhada, um quarenta e quatro no pé do ouvido.
O amor é cego e não tem preço,
É a dor mais triste que eu conheço, não tem cientista quem vai dar jeito
O amor é igual um erupção
Que derrama fogo igual um vulcão explodindo tudo dentro do peito.