Arrisco as portas, entrego as inchadas
Caminho sempre em direção pra casa
O sol se abaixa, é hora de comer
A lua brilha pra noite nascer
Vivo agora não posso morrer
Uma dança no escuro sem poder te ver
Sentado nessa sala sem nada pra fazer
Não tenho certeza se quero dizer
Sinto a garganta travada
A mente empapucada
Troca o canal da TV
É tudo ou nada, rolê na madrugada
Até o dia nascer
Se perde no compasso, vive o mesmo dia
Se sentindo nos braços da monotonia