Dacolá d'onde eu vim se vê de longe
O soar do acorde que aturdia
Vi a lenda fluir do Velho Monge
E a flor rebentando o céu pro dia
Vendo o sol se esconder atrás da ponte
Um cadê que não cala o meu cantar
O zumbi na toada do horizonte
Anuncia o porvir que se verá
Eu quero ser a quentura vespertina
Quero ver o Poti se reclamar
Quero ver o furor de Teresina
E ver o Parnaíba aferventar
Vim pra despetalar tudo bem cedo
Pelejar nas palavras do poeta
E inventar brincadeiras no terreiro
Pra deixar a cidade inquieta
Vendo o sol se esconder atrás da ponte
Um cadê que não cala o meu cantar
O zumbi na toada do horizonte
Anuncia o porvir que se verá
Eu quero ser a quentura vespertina
Quero ver o Poti se reclamar
Quero ver o furor de Teresina
E ver o Parnaíba aferventar
Vendo o sol se esconder atrás da ponte
Um cadê que não cala o meu cantar
O zumbi na toada do horizonte
Anuncia o porvir que se verá
Eu quero ser a quentura vespertina
Quero ver o Poti se reclamar
Quero ver o furor de Teresina
E ver o Parnaíba aferventar
Ô meu bem me abana bem
Que teu bem te abana também
Ô meu bem me abana bem
Que teu bem te abana também