Árvore, Passado dessa madeira
De servir gente de toda maneira
Mato é pau, Capim de gente nociva
Que venceu o medo de que precisa
Essa questão amazônica é mais abrangente
Seiva que toca o tema da posse de terra Tupi indigente
Como aquele cacique usando a lança
Ferindo a brisa mais breve do branco que brava a luta inglória, mas beija e balança
Árvore, Nosso utensílio de luxo
Olha aí, Floresta é gueto de bruxo, ou de um deus envenenado
Tio Sam, nada aqui é da gente
Rio, Tupã, Tudo ficou pra semente.
Belas estradas de ferro me cortam ao meio
A seringueira responde no grito viscoso, o negócio é certeiro
Antes do desmatamento vem Deus e Caminha
Essa questão da Amazônia é posterior porque a ignorância lhe mata sozinha
Árvore, Casa de palha de índio
Ser feliz, eu disse desde o princípio que seria uma jornada
Capitão, cabe um estalo de açoite
Sim e Não, A mata real é a noite, é o tempo, é o tempo.