Passando Jesus por uma aldeia
Viu certa mulher chamada Marta
Que disse: Meu bom Mestre, não partas
Entra pela porta, espera a ceia.
E ela, cercada de serviços,
Os braços da irmã vê, omissos,
E pergunta ao Mestre: não vês?
Pede que me ajude! nada fez!
Marta, Marta, estás afadigada, em tantos trabalhos, distraída.
Ansiosa pela sua vida,
Dando voltas em torno do nada?
Tu te sentes sozinha e traída, melhor escolher a boa parte
Que não lhe será subtraída
E é bem mais que casa e que comida,
E é bem mais que casa e que comida
Assentar-se aos meus pés, atenta.
A ouvir minha voz que acalenta.