Foi no tombo da canoa
Que aprendi a remar
Com o balanço da canoa
Fui jogado no mar
E foi no meio do mar
Que aprendi a nadar
Só pra pegar minha canoa
E seguir a remar
Remava com o apoio da energia eólica
Com a incerteza de encontrar o mar em fúria
Progredindo lentamente pra tentar alcançar
A paz na terra prometida aos guerreiros de Jah
Esgotado com o balançar das águas
Relaxado com um beijo natural
O incerto foi certo o mar se enfureceu
Com esse louco perdido
Que esse beijo deu
Mas foi o tapa que tomou para poder seguir
E aprender
Que no mar não se pode confiar
Que no mar não tem galhos pra segurar
Camarão que dorme a onda leva