Se me judio na noite descanso durante o dia
Pra repor as energias que gasto na minha lida
Mas vou te contar uma coisa nunca me queixo de nada
Encaro sempre na estrada meu trabalho e ganho a vida
Tenho mãos que são prendadas, agradeço à luz divina
Que minha estrada ilumina e cobre o mundo de amor
Sou consciente que a vida não é sempre um mar de rosas
Mas nos campos do meu peito cultivo uma linda flor
Que me espera quando eu volto
De animar esses fandangos cansado
E essas mãos de tocar baile cevam mate
Depois fazem na prenda um montão de agrados
Que me espera quando eu volto
De animar esses fandangos cansado
E essas mãos de tocar baile cevam mate
Depois fazem na prenda um montão de agrados
Às vezes não sobra tempo pra ficar com quem se ama
A prenda às vezes reclama da falta que a gente faz
Mas uso o som da garganta e a destreza dos meus dedos
Pro sustento do piazedo e da lida gosto demais
Mas vou te contar parceiro não pense que isso é moleza
Pois pra disfarçar tristeza e ser firme com a emoção
Eu esqueço do cansaço num gaitaço e polvadeira
E faço de uma vanera um hino pro coração
E essas mãos de tocar bailes
Acumulando experiência e saudade
Lá se vão nas madrugadas
Animando essas noitadas
Com raça e habilidade
E essas mãos de tocar bailes
Acumulando experiência e saudade
Lá se vão nas madrugadas
Animando essas noitadas
Com raça e habilidade
E essas mãos de tocar bailes
Acumulando experiência e saudade
Lá se vão nas madrugadas
Animando essas noitadas
Com raça e habilidade
E essas mãos de tocar bailes
Acumulando experiência e saudade
Lá se vão nas madrugadas
Animando essas noitadas
Com raça e habilidade