Há um punhado de terra
No solo que os seres habitam
E quase todos viram fera
Nas Jaulas que os confinam
Ninguém é metade e pedaço
Somos incompletos na verdade
Ninguém é inteiro e intacto
Imperfeitos na totalidade
Nessa loucura que vivemos
Sempre em busca da razão
Nessa procura percebemos
Que os maiores desejos vêm do coração
Nem sempre o sol vai brilhar na manhã
E o café na chuva terá o mesmo gosto
Nem todos vão ter cereal com maçã
Mas podem levar um sorriso
No rosto