Quando chega a madrugada,
Quase sempre,
Não sei de nada.
Mesmo cansada de fingir,
E acreditando que você me ama,
Eu tenho medo,
Tenho medo de agir.
Sozinha com meu travesseiro,
Viro pro outro lado
Mas o parecer do seu cheiro
Continua impregnado nas paredes do meu quarto.
Penso num instante
Que você não mora mais aqui.
Sonho acordada
E decido então reagir
Mas a saudade é muito mais forte.
Adormeço na embriaguez
Deste pesadelo e
Amanheço acreditando
Que o destino é quem vai decidir.