Quando o céu sebruno se tinge em rosado E meio encabulado vem parir o dia Já me encontra de buçal tirado Gerveando um amargo de erva guria A pampa menina despida espreguiça Suaves primícias de nudez tão crua Só quem madruga goza das alvícias De tê-la assim imaculada e nu......a A mãe natureza que embalava a noite De pronto se emponcha de um amor fugaz E deixa a ternura de suas cantilenas Pra engajar-se a um canto de um clarim de penas Que acorda a pampa pra um dia de paz Na vanguarda insone dos primos albores Vou lembrando amores, cambichos e anseios E as águas alvas das sangas são prantos Que entoam cantos pra os meus devane...i...os Mas o sol não para, parece apressado Timbrando em dourado o pó do corredor Já se foi a aurora, é chegado o dia Já roncou a cuia, foi-se a fantasia Lá se foram sonhos de um madrugador