Letra de
Intoleráveis Ternos

Dizem que Deus é brasileiro na terra do samba
Mais quem não entra nessa zorra realmente dança
Intoleráveis ternos tagarelas na televisão
O horário obrigatório é um circo pra quem tem visão
Brasília, cadavérica e elegante
Política, uma ironia galante
Pobres poderosos
Intoleráveis ternos
Queremos a cura desse mal
Esse mal eterno
E o oligarca marajá dono do maranhão
É a prova de que nessa vida quem paga é a população
No congresso o bom senso foge da compreensão.
E a vida segue em frente, deprimente na ilusão
Brasília, cadavérica e elegante
Política, uma ironia galante
Pobres poderosos
Intoleráveis ternos
Queremos a cura desse mal
Esse mal eterno
Até pacíficos protestos manifestam a indignação
Na rede explode o ideal da mais nova revolução
Nos tratam como juventude alienada e vulgar
Hoje lutamos e sonhamos que um dia a dor passará
Brasília, cadavérica e elegante
Política, uma ironia galante
Pobres poderosos
Intoleráveis ternos
Queremos a cura desse mal
Esse mal eterno