Olhando em volta da pra sentir
Que tudo é feito pra confundir
Que quase tudo é tão vulgar
Quanto um deus fora de lugar
Que quase tudo é tão vulgar
Quanto um som
Que muitos cantam só por cantar
Nada mais
Ritos tratados e orações
Crenças e seitas inquietações
Trazem na mira da solidão
Os indefesos e os dragões
Somos cavalos das entidades do prazer
Somos cavalos das entidades do poder
Eu vou trair minhas ambições
Mudar conceitos, me projetar
Esquecer tudo o que falei
Não ser mandado e não mandar
Esquecer tudo o que falei e ouvir
Sumir do mapa que tenho em mãos e fugir
Ter fontes novas de emoções
Ter risos fáceis divino amor
Só sonhos lindos eu quero ter
Então curar minha dor