Sabia, sim sabia mais e mais e mais e mais
O homem que sabia cheio de eletricidade
Ele sabia que o amor é um tiro, num alvo além da visão,
Capaz da miragem mais linda
No olho de um furacão Sabia que o desejo é um rio,
Cheio de eletricidade, como um animal no cio
Indiferente à felicidade
O homem que sabia demais, não sabia,
Não sabia, esquecer nem voltar atrás
Pois sabia mais, muito mais do que podia saber
Sabia mais e mais e mais e mais
Sabia mais e mais e mais e mais mais que eu
Ele sabia que sua paixão debochava da velha moral,
Como um feitiço absurdo muito além do bem e do mal
Continuava sempre sozinho, procurando entender a razão
Que lhe tornava um ser tão sabido mas não, não
Não explicava a solidão
Ele sabia que o amor é um tiro, num alvo além da visão,
Capaz da miragem mais linda
No olho de um furacão Sabia que o desejo é um rio,
Cheio de eletricidade, como um animal no cio
Indiferente à felicidade
Ah! se eu disser que é quatro e meia você diz que é meia e quatro
Se eu disser que é meia e quatro voce diz que me enquadro
Num pé de pitanga, cajueiro, cala a boca companheiro
Bom de briga e dá a porrada continua caminhada , ie
Perêrerê tererê calango dá
Nunca vi dançar calango sem o saco balançar
Perêrerê tererê calango dá
Nunca vi dançar calango sem o saco balançar
A meninada sete saia, sete saia de veludo
Debaixo das sete saia tem um bicho cabeludo
Gostar de faca, espingarda, marioneta
Nunca vi moça bonita ter cabelo no joelho