Nos abismos do infinito
Uma estrela apareceu
E da terra ouviu-se um grito Gilda, Gilda
Era eu, maravilhado
Ante a sua aparição
Que aos poucos fui levado
nos véus do bailado
Pela imensidão
Aos caprichos do seu rastro
Como um pobre astro
Morto de paixã Golda, Gilda Gilda e eu
Gilda, Gilda Gilda e eu
E depois, nós dois unidos
Como Eurídice e Orfeu
Fomos sendo conduzidos Gilda e eu
Pelas mágicas esferas
Que se perdem pelo céu
Em demanda de outras eras
Velhas prima veras
Que o tempo esqueceu
Pelo espaço que nos leva
Pela imensa treva
Para as mãos de Deus Gilda, Gilda Gilda e eu
Gilda, Gilda Gilda e eu.