Letra de
Geração Clandestina

Sem lugar para sonhos clandestinos
Sem sonhar com rimas surreais
Nada inédito entre elementos vivos
E a cidade ainda estava lá
O rancor de um retrete enfurecido
Pelo autoclismo o cataclismo social
Dilúvios eternos em ruas e entupidas
De bens de consumo de uma crise mundial
Gerações inertes de amantes alopatas
Delírios do papa chico bento santiago
Santo pecado desse sexo indeciso
Beataria santa babaca em bacanal
Amor no jogo, sorte no azar
Zaga em zigue-zague o azorrague vai dançar
Zonas de conforto de zens psicopatas
All the lonely people, where do they all belong?
Fases (faces?)
E faces (fases?)
Fascismo e fanatismo
Fascínio profético da guerra nuclear
Foda-se a fera, consome-se a bela
Tratos lisérgicos contra a depressão
O sumo selvagem hipocivilizado
Lobbying democrático agrário parcial
O estado malandro-vagaba-apaixonado
O fim da história santa do teísmo industrial
Gerações clandestinas fora de contexto
Jovens muito velhos para o vetusto passional
A afeição, a condição, a relação a tradição
A inflação, a reeleição e a minha indecisão
" Pouca demanda e muita oferta