Quem tem o privilégio
Não manja o sacrifício
Da vida sacerdócio
À beira do abismo
Pra tanto sacrilégio
Nenhuma consciência
Acusam todo ócio
E oprimem a potência
Proíbem resistência
Pregam obediência
Pedem vingança e ordem
Em nome da decência
Quem é essa gente de bem
Que na hora de fazer bem
Passa com pressa?
Quem é essa gente de bem
Que só faz bem a quem interessa?