Quem tanto fugiu do dia e deu de cara com aquela noite
Disse que ao final da estrada veio o sol da madrugada e foi-se
Percebeu que então sofria desde o dia em que cruzou a ponte
Descobriu que a alegria não sorri pra quem dela se esconde
Levantou silencioso pra não acordar o seu lamento
Foi então que a luz do dia libertou-se em seu pensamento
Percorreu o fim da estrada e descobriu que não havia nada
Mas sorrindo percebeu que a alegria era a própria estrada
Não olhou pra trás