Por detrás daquelas árvores
Já dava pra ver
O seu semblante triste
Sentado no banco da praça sozinho
Não ouviu nada do que eu disse
Andava rodeado
tudo era vazio
Não dizia nada
No chão procurava as migalhas,
as migalhas
Como se fosse um cão
De rodoviária
Pedindo os restos pro cara
Que ainda vai chutar a sua lata
(refrão)
Tente despertar
Dos sonhos por onde você se acomodou
Um dia quero ouvir a sua voz bem alta e não ter que sentir pena
Quando eu passar
Pela praça com pressa
Um dia quero ouvir a sua voz bem alta e não ter que sentir pena
Eu gostaria de te ajudar
A enxergar o mundo bem maior que um quarteirão
Cheio de gente doente
Que vive na cola de quem tá com a droga na mão
Andava rodeado
tudo era vazio
Não dizia nada
No chão procurava as migalhas,
as migalhas
Como se fosse um cão
De rodoviária
Pedindo os restos pro cara
Que ainda vai chutar a sua lata
(refrão)
Tente despertar
Dos sonhos por onde você se acomodou
Um dia quero ouvir a sua voz bem alta e não ter que sentir pena
Quando eu passar
Pela praça com pressa
Um dia quero ouvir a sua voz bem alta e não ter que sentir pena
Trancafiou seu coração
Vivia olhando pro chão
Se ele soubesse o quanto perde
Sendo mais um Frankenstein do subúrbio
(refrão)
Tente despertar
Dos sonhos por onde você se enfiou
Um dia quero ouvir a sua voz bem alta e não ter que sentir pena
Quando eu passar
Pela praça com pressa
Um dia quero ouvir a sua voz bem alta e não ter que sentir pena