Era um pobre carpinteiro Mar vivia do dinheiro
Que lhe dava a construção Tinha um filho jornaleiro
Labutando o dia inteiro Ajudava o ganha pão
(menino grita)
Quando amanhece o dia O coitadinho saía
Com o frio da madrugada Anunciando a novidade
Do sertão e da cidade Gritando pela carçada
Jornaleiro
Quem via aquele menino Magrinho bem pequenino
Pé no chão esfarrapado O povo sempre ajudava
Seu jornais tudo comprava Do pobrezinho, coitado
(declamado)
Pobrezinho jornaleiro Anunciando o dia inteiro
Sem destino lá se vai Sua lágrima rolava
Quando em vois arta gritava A morte do próprio pai.
Jornaleiro