Fiel madeiro da santa cruz ó árvore sem rival
Que selva outro lenho produz, que traga em si fruto igual?
Quão doce peso conduz, ó lenho celestial!
Fiel madeiro da santa cruz ó árvore sem rival!
Cantem meus lábios a luta que sobre a cruz se travou
Cantem o nobre triunfo que no madeiro alcançou
O redentor do universo, quando por nós se imolou
Fiel madeiro da santa cruz ó árvore sem rival
Que selva outro lenho produz, que traga em si fruto igual?
Quão doce peso conduz, ó lenho celestial!
Fiel madeiro da santa cruz ó árvore sem rival!
O criador teve pena do primitivo casal
Que foi ferido de morte, comendo o fruto fatal
E marcou logo outra árvore para curar-nos do mal
Fiel madeiro da santa cruz ó árvore sem rival
Que selva outro lenho produz, que traga em si fruto igual?
Quão doce peso conduz, ó lenho celestial!
Fiel madeiro da santa cruz ó árvore sem rival!
Tal ordem foi exigida na obra da salvação
Cai o inimigo no laço de sua própria invenção
Do próprio lenho da morte Deus fez nascer redenção
Fiel madeiro da santa cruz ó árvore sem rival
Que selva outro lenho produz, que traga em si fruto igual?
Quão doce peso conduz, ó lenho celestial!
Fiel madeiro da santa cruz ó árvore sem rival!
Na plenitude dos tempos, a hora santa chegou
E, pelo pai enviado, nasceu do mundo o autor
E duma virgem no seio a nossa carne tomou
Fiel madeiro da santa cruz ó árvore sem rival
Que selva outro lenho produz, que traga em si fruto igual?
Quão doce peso conduz, ó lenho celestial!
Fiel madeiro da santa cruz ó árvore sem rival!
Seis lustros tendo passado, cumpriu a sua missão
Só para ela nascido, livre se entrega à paixão
Na cruz se eleva o cordeiro, como perfeita oblação
Fiel madeiro da santa cruz ó árvore sem rival
Que selva outro lenho produz, que traga em si fruto igual?
Quão doce peso conduz, ó lenho celestial!
Fiel madeiro da santa cruz ó árvore sem rival!
Glória e poder à trindade. ao pai e ao filho, louvor
Honra ao espírito santo. eterna glória ao Senhor
Que nos salvou pela graça e nos remiu pelo amor
Fiel madeiro da santa cruz ó árvore sem rival
Que selva outro lenho produz, que traga em si fruto igual?
Quão doce peso conduz, ó lenho celestial!
Fiel madeiro da santa cruz ó árvore sem rival!