A chama acesa, chama e inflama
O fogo, o réu, o fogaréu da culpa
Do povo, da pólvora, que inflama e conclama
Faça-se luz, faça-se luz
Faça-se luz
Faça-se luz
Faça jus e não atice
A justiça que já não desvenda
A venda, da vinda da lágrima
Que escorre em vértice
Na verdade alheia
Que semeia a escuridão
E no ápice do breu
Brada uma voz e esse grito sou eu
Sou eu, sou eu, sou eu!